DA MANEIRA DE PROCEDER À RECEPÇÃO DOS IRMÃOS (CONCLUSÃO)

No oratório, diante de todos, prometa o que vai ser recebido a sua estabilidade e conversação de seus costumes, e a obediência, diante de Deus e de seus Santos, a fim de que, se alguma vez proceder de outro modo, saiba que será condenado por aquele de quem zomba. Desta sua promessa faça uma petição no nome dos Santos cujas relíquias aí estão e do Abade presente. Escreva tal petição com sua própria mão; ou então, se não souber escrever, escreva outro rogado por ele, e que o noviço faça um sinal e a coloque com sua própria mão sobre o altar. Quando a tiver colocado, comece logo o seguinte versículo: "Suscipe me, Domine, secundum eloquium tuum et vivam, et non confundas me ab expectatione mea". Responda toda a comunidade este versículo, por três vezes, acrescentando: "Gloria Patri". Prosterna-se, então, o irmão noviço aos pés de cada um para que orem por ele; e já daquele dia em diante seja considerado na comunidade. Se possui quaisquer bens, ou os distribua antes aos pobres, ou, por solene doação, os confira ao mosteiro, nada reservando para si de todas essas coisas: pois sabe que, deste dia em diante, nem sobre o próprio corpo terá poder. Portanto, seja logo no oratório despojado das roupas seculares com que está vestido, e seja vestido com as roupas do mosteiro. As vestes que despiu sejam colocadas na rouparia, onde devem ser conservadas, para que, se algum dia, por persuasão do demônio, consentir em sair do mosteiro - que isso não aconteça! - seja expulso, despido das roupas do mosteiro. Não lhe seja entregue, porém, aquela sua petição que o Abade tirou de cima do altar, mas fique guardada no mosteiro.
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