DO VESTUÁRIO E DOS CALÇADOS DOS IRMÃOS

Sejam dadas vestes aos irmãos de acordo com as condições e temperatura dos lugares em que habitam porque, nas regiões frias, tem-se necessidade de mais, e nas quentes, de menos. Cabe ao Abade a consideração disso. Cremos, porém, que, para os lugares de temperatura mediana, aos monges são suficientes uma cogula e uma túnica para cada um: a cogula felpuda no inverno, fina ou mais usada no verão, e um escapulário para o trabalho; para os pés: meias e calçado. Não se preocupem os monges com a cor e qualidade de todas essas coisas, mas sejam as que se puderem encontrar no lugar onde moram e as que puderem ser adquiridas mais barato. Providencie o Abade a respeito da medida, para que estas vestes não fiquem curtas para quem as usa, mas de boa medida. Os que recebem novas entreguem sempre, ao mesmo tempo, as velhas, que devem ser recolocadas na rouparia, para os pobres. Basta ao monge possuir duas túnicas e duas cogulas, para a noite e para poder lavá-las; o que houver a mais é supérfluo e deve ser cortado. E devolvam também os calçados e tudo o que está velho, quando recebem os novos. Os que são mandados em viagem recebam calças, da rouparia, e devolvam-nas lavadas, ao mesmo lugar, quando voltarem. Suas cogulas e túnicas sejam um pouco melhores que as de costume; recebam-nas da rouparia e, voltando, restituam-nas.

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